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Um filme ("chocante") ligado à
problemática da identidade sexual: Os Rapazes Não
Choram (Boys Don't Cry) do realizador Kimberly Peirce.
Uma síntese (do site PortugalGay -- que inclui o filme
numa selecção de alguns filmes com argumentos centrados em personagens
homossexuais):
A história verdadeira de Teena Brandon, que decidiu mudar de vida e
de cidade e passar-se a chamar Bandon Teena. Na nova cidade é um rapaz
popular não só junto dos homens como das mulheres. No entanto a
descoberta da sua verdadeira identidade irá resultar em traição,
humilhação, violação e morte." Apontamentos/sinopses em inglês: http://www.foxsearchlight.com/boysdontcry/reviews.html e http://www.foxsearchlight.com/boysdontcry/prod.html |
Sobre o poder criador da
imaginação, leia Bachelard: o filósofo
e o poeta.
Ver ainda Panteísmo
(doutrina que defende a imanência de Deus).
||| Sobre esta
problemática (em Unamuno ) ler os textos A
transcendência no romance São Manuel Bom, Mártir de Miguel de
Unamuno (que liga os termos transcendência/morte/imortalidade
e distingue imortalidade de ressurreição)
e San
Manuel Bueno, mártir é também um texto político).
||| No diálogo de PlatãoO
Fédon, Sócrates
aborda com os seus discípulos o problema da imortalidade da alma. A filosofia
aparece como uma aprendizagem da morte. Em O Fédon de
Platão a aluna Ana Raquel analisa criticamente as teses defendidas neste
diálogo.
Ver também Goya.
"Um sistema é
decidível se for possível decidir, mediante um número finito de operações, se
uma dada expressão é nele demonstrável ou não. Neste contexto, demonstrou Godel o seu
famoso teorema da indecidibilidade que se encontra no seu artigo "Ueber formal
unentscheidbare Satze..." (Acerca de proposições formalmente indecidíveis...),
segundo o qual, em todo o sistema não contraditório
e suficientemente completo se encontram expressões indecidíveis. Daí se segue,
imediatamente, que se um sistema é não contraditório e suficientemente
completo não se pode demonstrar nesse sistema a ausência de contradição. Uma
das consequências do teorema de Godel, extraída por Church, é que a lógica de
relações contém proposições indecidíveis." (F. Heinemann - A Filosofia
no Século XX, p. 314).
Ver também Incompletude.
Primeiro levaram os comunistas,
mas eu
não me importei
porque não era nada comigo.
Em seguida levaram alguns operários,
mas a mim não me afectou
porque não sou operário.
Depois prenderam os sindicalistas,
mas
eu não me incomodei
porque nunca fui sindicalista.
Logo a seguir chegou a vez
de alguns
padres, mas como
não sou religioso, também não liguei.
Agora levaram-me a mim
e quando
percebi,
já era tarde.
Ver: o
significado do número cem (como
princípio de individuação e multiplicador)
Em O meu
dicionário filosófico (p. 78 ss), Fernando
Savater analisa as relações entre democracia
e indivíduo, afirmando que a contribuição primordial da democracia é a
"invenção política do indivíduo"; a democracia (grega) nasceu "como primeira
generalização política da autonomia
individual", retirando-lhe o carácter divino que os primeiros indivíduos
tinham.
Raciocínio que consiste em tirar conclusões gerais a partir de casos particulares considerados como portadores de relações gerais. O problema do raciocínio indutivo está no facto de que, contrariamente à dedução, a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.
||| Veja, na síntese do tema Ciência e hipótese (do programa de Introdução à Filosofia, do ano lectivo 2001/02), a questão do carácter indutivo/dedutivo da ciência.
Ver também Sadismo e o
texto A
Guerra [a guerra fundamentada como realização de certos instintos: a agressividade,
etc.].
Na
conferência Potenciar a
razão, Fernando Savater defende que a razão não é
algo meramente instintivo.
||| Comentando o período
sensório-motor da evolução intelectual -- e a afirmação de que há uma
inteligência antes da linguagem, mas não há raciocínio antes da linguagem --
Piaget (Seis Estudos de Psicologia) distingue "relativamente a este
caso, a inteligência do raciocínio. A inteligência é a solução de um
problema novo para o indivíduo, é a coordenação dos meios para atingir um
determinado fim que não é acessível de um modo imediato; ao passo que o
raciocínio é a inteligência interiorizada, não se apoiando já na acção
directa, mas num simbolismo, na evolução simbólica, por meio da linguagem, das
imagens mentais, etc., que permitem representar o que a intreligência
sensório-motora, pelo contrário, vai apreender directamente".
|||
Inteligência é distinta de razão.
||| Ver também Acção e Meio.
||| No
texto O
sentido da vida, Fernando
Savater esclarece o significado de sentido a
partir do conceito de intenção: "o que interessa para determinar o
sentido de qualquer coisa é a intenção que o anima".
Ver o texto A Hermenêutica e
o verbete chupar (a
primeira forma individual de interpretação).
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Leia ainda o
texto Existe uma
filosofia islâmica? (onde se apresenta grosso modo a filosofia
islâmica).
Ver Islamismo.
||| À evolução de um isolado Bento de Jesus Caraça chama um fenómeno natural (ver texto Ciência e lei natural)
[Actualização a 02/05/29]
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