LEXICON |
||| Ver também Sofisma.
||| Raciocínio: analogia, indução
e dedução é o título de uma das rubricas da unidade
lógico-argumentativa do actual programa (ano lectivo de 2001/02) de
Introdução à Filosofia do 11º ano.
Ver também o
verbete David
Hume (crítico do racionalismo) e o texto Potenciar a razão
de Fernando Savater (segundo o qual ser racionalista não é defender a
omnipotência da razão).
Na rubrica Alguns modelos explicativos do conhecimento da unidade O
Conhecer e o Ser do programa do 11º ano de Introdução à Filosofia (ano
lectivo 2001/02) são considerados o racionalismo, o empirismo e
o apriorismo
[a referida rubrica está aqui]. O
texto Alguns
modelos explicativos do conhecimento apresenta as ideias-chave do
racionalismo, do empirismo, do apriorismo e do construtivismo.
21 de Março é o dia internacional contra o racismo. Comemorámo-lo em 2001 [ver
destaques]
recordando Lágrima de preta, um poema de António
Gedeão:
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe
uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o
cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um
lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito
transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas
usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de
todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro
nem
vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
Duarte Mendes cantou esse poema [descarregar a canção -- em formato mp3, 1.6 MB].
||| | Da percepção à razão é o título de uma rubrica do programa do 11º ano (ano lectivo 2001/02) de Introdução à Filosofia [a rubrica está aqui; toda a unidade didáctica respectiva, aqui] |
||| | Julián Marías (Razón de la filosofía. Madrid : Alianza Editorial, D.L. 1993, p. 132-133) distingue razão (característica do Homem) de inteligência (que os outros animais também possuem, em graus e formas muito diferentes): "A razão não é "instantânea", não consiste na simples intelecção de algo que está presente; requer a descoberta de modos de conexão e fundamentação", o que "só é possível mediante a compreensão dos nexos vitais". |
||| | Inserida num conjunto de páginas com o tema comum Maio é mês do coração, a página Coração e razão aborda estas duas facetas do Homem, com um texto de Edgar Morin que põe em questão a definição tradicional de que o Homem é um animal racional. |
||| | Ver ainda: chupar, "a forma embrionária da razão" |
||| | Montaigne distingue a razão humana da razão divina. |
||| | O tema da Encíclica Fides et
Ratio de João Paulo II é a fé e a razão.
Um dossier
inserido no Canto, além do texto integral, inclui três artigos de
opinião: um de
João Carlos Espada (Expresso
de 24/10/98), outro de Frei
Bento Domingues (Público de
25/10/98) e um terceiro de
Fernando Savater publicado no El
País Digital de 15 de Novembro de 1998. ||| Na conferência Potenciar a razão, Fernando Savater acentua a importância da linguagem enquanto fundamento da razão e da razão na nossa época. Da razão enquanto procura da verdade. Da razão nas suas dimensões racional e razoável -- uma distinção/relação a que se refere igualmente no livro As Perguntas da Vida ["Não basta ser racional, quer dizer, aplicar argumentos racionais a coisas ou factos, mas não é menos imprescindível ser razoável, ou seja, acolher nos nossos raciocínios o peso argumental de outras subjectividades que também se exprimem racionalmente" -- sabermos argumentar e sabermos deixar-nos persuadir (p. 66)]. |
O virtual é uma
outra dimensão do real -- um real imaterial. A filosofia sobre o real e as
suas fronteiras está a ser mudada pelo virtual.
"Para a
corrente
analítica, a filosofia não tem por objecto a realidade, mas a análise
da linguagem
acerca da realidade, quer se trate da linguagem ordinária ou comum, ou da
linguagem científica acerca da realidade" (in Filosofia da
Idade Contemporânea).
VerO Fédon de
Platão (da aluna Ana Raquel): no contexto do Fédon,
é analisada/fundamentada a actualidade da crença na reencarnação.
"Sob o ponto de vista filosófico, R. Reis vive as ideias de Caeiro" (Fernando Pessoa:
Poesia e Metafísica).
Ver ainda: As odes
de Ricardo Reis: um poeta contemplativo (artigo da revista
Espéculo)
Leia ainda Bachelard: poesia e
ciência.
João Carlos Espada (A
Tradição da Liberdade, p. 151) liga a tolerância do pensamento liberal,
não ao relativismo, mas ao princípio cristão da existência de uma lei
moral.
Ver
ainda o texto Filosofia
da Idade Contemporânea.
||| A desconfiança em relação à
religião é uma das características do Iluminismo.
||| Sobre a função social da religião ler o texto
San
Manuel Bueno, Mártir é também um texto político ("A religião faz parte
da intrahistória da humanidade e o cristianismo
faz parte da intrahistória de Espanha").
|||
Numa mensagem enviada, em Nov/97, para a pt-net, Manuela Pires da Fonseca escreveu:
"Li há dias que alguém identificou uma parte do cérebro que seria responsável
por pensamentos do tipo transcendental.
[O procedimento experimental foi o típico nestes casos: indivíduos que
acreditam/não-acreditam em deus e que
passam a não-acreditar/acreditar quando essa tal parte do cérebro é afectada.]
A verificar-se isto, tal significaria que "o acreditar num ser superior" teria
provavelmente sido tão importante na nossa sobrevivência (enquanto espécie),
como qualquer outra capacidade que evoluiu connosco".
José Mota comentou: "Até encontrei,
per motu próprio, uma boa razão para isso. Os humanos que sobreviveram
eram os que estavam organizados em tribos. Ora para haver uma tribo tem de
haver um chefe. E a "legitimidade" de um deles ser o chefe, e portanto a sua
dominação sobre os outros, desde tempos imemoriais que é justificada porque "é
a vontade dos deuses", ou porque é "um representante dos deuses". Já nos
egípcios era assim, e com certeza antes deles. Mesmo no ocidente isso perdurou
até à revolução francesa e o fim das monarquias. Ainda actualmente isso
perdura em sociedades como a islâmica.
Eu conheci alguns árabes e uma coisa de que me apercebi é que eles têm uma
organização político-social ao nível da nossa idade média. Ou seja, não há a
distinção entre o que para nós é "civil" e "religioso". Assim, o
ayatollah lá do sítio é ao mesmo tempo o padre e o presidente da
Câmara. Um casamento é civil e religioso ao mesmo tempo. A constituição é o Corão. Por
coincidência, o ano oficial deles neste momento é 1428! Faz sentido..."
||| Religião e Filosofia: ver Fé e Razão.
||| Religião Filosófica: ler, no livro
Conferências
de Filosofia, o capítulo Espinosa, a
religião filosófica [desenvolvido em 3 tempos: 1. Crítica das
religiões de servidão; 2. Construção da religião natural e filosófica; 3. Os
efeitos libertadores da religião filosófica].
||| Ver, no seu poema A Verdade, as
concepções que da religião tinha o Marquês de Sade.
O termo tem, na utilização comum, conotações negativas, como nota o texto Retórica -- a técnica
da persuasão (do Professor Tito Cardoso e Cunha), que analisa ainda o
significado original, distingue o discurso retórico de outros discursos e
especifica as condições necessárias ao discurso retórico.
Veja ainda
||| | o quadro argumentação e demonstração |
||| | os testes para a disciplina de Filosofia do 12º ano (nomeadamente, sobre o Górgias de Platão -- consulte o índice de recursos para o 12º ano). |
||| O texto 25 de Abril, uma revolução? refere as causas por que o conceito de revolução perdeu adeptos entre os historiadores.
Ver o texto A
Hermenêutica.
||| No texto O amor
Russell explica as razões porque aprecia o amor.
[Actualização a
03/02/13]
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